Quanto custa não reconhecer? O preço invisível da desmotivação nas empresas

  • 26/11/2025
(Foto: Reprodução)
Quanto custa não reconhecer? O preço invisível da desmotivação nas empresas – Crédito: Divulgação Em um país onde relações de trabalho e afetividade frequentemente caminham lado a lado, a sensação de ser reconhecido segue como um dos principais fatores de permanência em uma empresa. No entanto, a realidade aponta outra direção: 70% dos trabalhadores brasileiros afirmam não se sentir valorizados no ambiente profissional, segundo dados da consultoria Globant. A consequência desse cenário, embora silenciosa, é profunda — e cara. Relatório da Work Institute aponta que o turnover provocado pela falta de reconhecimento pode representar um gasto equivalente a três vezes o salário anual daquele colaborador, considerando processos de desligamento, contratação, treinamento e o período de adaptação até que o novo profissional atinja pleno desempenho. Em outras palavras, não reconhecer é um custo estratégico, não emocional. Reconhecimento vai além de promoção Para a psicóloga Duda Rea, o reconhecimento não se limita a aumentos salariais ou oportunidades de crescimento, movimentos que têm ciclos e estruturas específicas. “A cultura do reconhecimento se constrói nos gestos simbólicos, cotidianos e coletivos, que mostram que a empresa vê o colaborador como alguém que existe para além da função”, explica. No Brasil, um desses gestos atravessou décadas e se manteve vivo na memória coletiva: a cesta de Natal. Mais do que um benefício de fim de ano, ela se tornou uma representação material de algo que muitas empresas tentam estruturar em discurso, mas nem sempre conseguem consolidar na prática: pertencimento. “Quando a cesta chega na casa do colaborador, ela não chega sozinha. Ela carrega o ano inteiro: o esforço, o cansaço, as pequenas vitórias silenciosas. Ao longo dos anos, eu vi esse gesto virar lembrança de família. E lembrança é o que sustenta a cultura — porque é aquilo que a gente guarda quando todo o resto passa.”, afirma Adriano Trindade, CEO da Capital das Cestas. Por que o símbolo ainda importa Especialistas em cultura organizacional apontam que benefícios tangíveis geram uma percepção emocional que soluções totalmente digitais não conseguem reproduzir. Não se trata do valor financeiro do benefício, mas da experiência de cuidado. O alimento, na cultura brasileira, é ligação — é partilha. Por isso, quando um benefício corporativo chega à mesa, ele ultrapassa o espaço do trabalho e alcança dimensões de afeto, história e reconhecimento. É esse caráter relacional que explica por que a cesta permanece relevante mesmo em um cenário de digitalização quase total dos benefícios corporativos. No fim, a pergunta não é se a empresa reconhece — mas como. Gestos simbólicos não substituem políticas estruturais, mas conectam histórias. E são histórias, não contratos, que sustentam a cultura no longo prazo.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/especial-publicitario/capital-das-cestas-nosso-sabor-de-natal/noticia/2025/11/26/quanto-custa-nao-reconhecer-o-preco-invisivel-da-desmotivacao-nas-empresas.ghtml


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