Operação prende GCM e PM de Araras suspeitos de ligação com facção criminosa do Rio de Janeiro
05/05/2025
(Foto: Reprodução) Segundo a Polícia Civil, eram armazenadas armas e drogas em cidades consideradas como estratégicas para a chamada 'Rota Caipira'. GCM e PM de Araras são presos em operação
Um guarda civil municipal e um policial militar de Araras (SP), suspeitos de ligação com uma facção criminosa, foram presos em operação da Polícia Civil, nesta segunda-feira (5). Além deles, foram cumpridos outros nove mandados de prisão temporária.
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Informações preliminares da Operação Hitman apontam que a prisão do GCM aconteceu em um hotel de Gramado (RS). O integrante da corporação foi encaminhado ao presídio de Canela, também na serra gaúcha, e passaria por audiência de custódia.
As demais prisões aconteceram em Araras e Leme, no interior de São Paulo. Houve, ainda, cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão. As identidades dos presos não foram divulgadas.
Segundo a Polícia Civil, a fase inicial da investigação revelou que policiais militares e guardas civis municipais de Araras e região se uniram aos interesses de expansão de uma facção criminosa do Rio de Janeiro. Um outro GCM da cidade paulista é considerado foragido.
Os documentos preliminares também indicaram que eram armazenadas armas e drogas nas cidades, consideradas como estratégicas para a chamada 'Rota Caipira'.
GCM de Araras é alvo de operação da Polícia Civil
Polícia Civil/Divulgação
A Operação Hitman também analisou múltiplos homicídios, consumados e tentados nos últimos anos, por meio de emboscadas e uso de armamento sofisticado, contra uma facção paulista.
Além disso, os agentes encontraram o que classificaram como um "arsenal de armas frias", com itens como luvas, monóculo, balaclavas e coletes balísticos. Dois carros dublês também foram apreendidos.
Os suspeitos presos na região foram encaminhados para a Cadeia Pública de Limeira.
O delegado Leonardo Burger, da DIG/Dise de Limeira, não descartou a possibilidade de outros agentes públicos estarem envolvidos.
"O objetivo daqui para frente é identificar mais membros, elucidar mais crimes e reunir uma quantidade de elementos significativa. Assim a gente consegue encaminhar [o caso] ao Ministério Público, a fim de que esses indivíduos presos hoje possam pegar condenações importantes", afirmou.
À EPTV, afiliada da TV Globo, a Prefeitura de Araras informou que acompanhou a operação e colabora com as diligências das autoridades.
O g1 pediu um posicionamento à Secretaria Estadual de Segurança Pública sobre a prisão do policial militar, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.
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